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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(6): 2175-2186, jun. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375019

ABSTRACT

Resumo Tendo em vista o olhar ampliado de saúde proposto pelo SUS, a abordagem dada ao processo do adoecimento exigiu um prisma voltado à visão biopsicossocial, e não mais ao modelo biomédico, o que levou a um reordenamento na formação dos profissionais de saúde. Assim, as Diretrizes Curriculares Nacionais foram instituídas norteando os projetos pedagógicos dos cursos rumo ao modelo biopsicossocial, de forma que a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde contribui para esse cenário por meio de sua abordagem multidimensional e não reducionista. Entretanto, historicamente, a fisioterapia tem forte influência do modelo biomédico, distanciando-a da atenção básica (AB). Este é um estudo exploratório, descritivo e quantitativo, com fonte de dados secundários obtidos por meio do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil, e cujo objetivo foi verificar, dentro de um intervalo de dez anos, em qual nível de assistência à saúde está concentrada a maior parte dos fisioterapeutas e sua representatividade na AB. Os achados indicaram que a AB representa o cenário minoritário dos postos de trabalho ocupados pelos fisioterapeutas, refletindo a hegemonia do modelo biomédico e reforçando o caráter reabilitador dado historicamente à profissão.


Abstract In view of the expanded view of health proposed by the Unified Health System (SUS), the approach given to the illness process required a prism focused on the biopsychosocial view and no longer on the biomedical model, which led to a reorganization in the training of health professionals. Thus, the National Curriculum Guidelines were established guiding the pedagogical projects of the courses towards the biopsychosocial model, so that the International Classification of Functionality, Disability and Health contributes to this scenario through its multidimensional and non-reductionist approach. However, physiotherapy has historically been strongly influenced by the biomedical model, distancing it from primary care (PC). This is an exploratory, descriptive and quantitative study, with secondary data source obtained through the National Register of Health Establishments in Brazil, whose objective was to verify, within a 10-year interval, at which level of health care most physiotherapists and their representation in PC are concentrated. The findings indicated that PC represents the minority scenario of jobs occupied by physical therapists, reflecting the hegemony of the biomedical model and reinforcing the rehabilitation character historically given to the profession.

2.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 56: e20210465, 2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1356729

ABSTRACT

Abstract Objectives: To assess the actions performed by the operating room nurse during anesthesia and their behavior for patient safety regarding the reporting on adverse events, and to analyze their knowledge about anesthetic practices. Method: This is a cross-sectional study carried out using an electronic questionnaire consisting of socio-demographic, professional practice, knowledge in anesthesia, patient safety, and professional practice questions, conducted from January to March 2019 with operating room nurses. Results: One hundred nurses participated, 89 (89%) being women, with a mean age of 41.09 years (SD = 9.36), time of undergraduate completion of 14.33 years (SD = 8.34). The average attendance was 4.69 operating rooms (SD = 2.07) per nurse, with an emphasis on action before induction (49; 49%). Professionals reported performance of simultaneous activities (72; 72%) and insufficient number of employees (57; 57%) as difficulties of their daily practice. Among the participants, 77 (77%) correctly cited the periods of general anesthesia and 80.4% always reported the occurrence of an adverse event. Conclusion: Nurses identified their role in anesthesia, with limitations for assistance from multiple activities and lack of professionals.


RESUMEN Objetivos: Evaluar las acciones realizadas por los enfermeros en el quirófano durante la anestesia y sus conductas para la seguridad del paciente en la notificación de eventos adversos, analizando sus conocimientos sobre prácticas anestésicas. Método: Estudio transversal realizado con un cuestionario electrónico compuesto por preguntas sociodemográficas, práctica profesional, conocimientos en anestesia, seguridad del paciente y cuestiones de ejercicio profesional, realizado de enero a marzo de 2019 con enfermeros de quirófano. Resultados: Participaron 100 enfermeros, 89 (89%) mujeres, con una edad media de 41,09 años (DE = 9,36), tiempo de formación de 14,33 años (DE = 8,34). La asistencia media fue de 4.69 quirófanos (DE = 2.07) por enfermero, con énfasis en la actuación antes de la inducción (49; 49%). Los profesionales informaron como limitación de su práctica diaria la ejecución de actividades simultáneas (72; 72%) y la insuficiencia de empleados (57; 57%). Entre los participantes, 77 (77%) citaron correctamente los períodos de anestesia general y el 80,4% siempre reportaron la ocurrencia de un evento adverso. Conclusión: Los enfermeros identificaron su papel en la anestesia, con limitaciones en la atención por múltiples actividades y falta de profesionales.


RESUMO Objetivos: Avaliar as ações executadas pelo enfermeiro de centro cirúrgico durante a anestesia e suas condutas para segurança do paciente quanto à notificação de eventos adversos, analisar o seu conhecimento sobre as práticas anestésicas. Método: Estudo transversal realizado com questionário eletrônico composto por perguntas sócio-demográficas, prática profissional, conhecimento em anestesia, segurança do paciente e questões de exercício profissional, conduzido de janeiro a março de 2019 com enfermeiros de centro cirúrgico. Resultados: Participaram 100 enfermeiros, sendo 89 (89%) do sexo feminino, com média de idade de 41,09 anos (DP = 9,36), tempo de formação de 14,33 anos (DP = 8,34). A média de atendimento foi de 4,69 salas operatórias (DP = 2,07) por enfermeiro, com destaque para a atuação antes da indução (49; 49%). Os profissionais relataram como limitação de sua prática diária a execução de atividades simultâneas (72; 72%) e funcionários insuficientes (57; 57%). Entre os participantes, 77 (77%) citaram corretamente os períodos da anestesia geral e 80,4% sempre notificavam a ocorrência de um evento adverso. Conclusão: Os enfermeiros identificaram seu papel na anestesia, com limitações para assistência devido a múltiplas atividades e carência de profissionais.


Subject(s)
Perioperative Nursing , Nurse's Role , Anesthesia , Operating Room Nursing , Patient Safety , Professional Practice Gaps
3.
Rev. panam. salud pública ; 42: e165, 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-978873

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To understand the mental health treatment gap in the Region of the Americas by examining the prevalence of mental health disorders, use of mental health services, and the global burden of disease. Methods Data from community-based surveys of mental disorders in Argentina, Brazil, Canada, Chile, Colombia, Guatemala, Mexico, Peru, and the United States were utilized. The World Mental Health Survey published data were used to estimate the treatment gap. For Canada, Chile, and Guatemala, the treatment gap was calculated from data files. The mean, median, and weighted treatment gap, and the 12-month prevalence by severity and category of mental disorder were estimated for the general adult, child-adolescent, and indigenous populations. Disability-adjusted Life Years and Years Lived with Disability were calculated from the Global Burden of Disease study. Results Mental and substance use disorders accounted for 10.5% of the global burden of disease in the Americas. The 12-month prevalence rate of severe mental disorders ranged from 2% - 10% across studies. The weighted mean treatment gap in the Americas for moderate to severe disorders was 65.7%; North America, 53.2%; Latin America, 74.7%; Mesoamerica, 78.7%; and South America, 73.1%. The treatment gap for severe mental disorders in children and adolescents was over 50%. One-third of the indigenous population in the United States and 80% in Latin America had not received treatment. Conclusion The treatment gap for mental health remains a public health concern. A high proportion of adults, children, and indigenous individuals with serious mental illness remains untreated. The result is an elevated prevalence of mental disorders and global burden of disease.


RESUMEN Objetivo Comprender la brecha en el tratamiento de la salud mental en la Región de las Américas mediante la revisión de la prevalencia de los trastornos de salud mental, el uso de los servicios de salud mental y la carga mundial de enfermedad. Métodos Se utilizaron datos de encuestas comunitarias de trastornos mentales de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colombia, Estados Unidos, Guatemala, México y Perú. Se emplearon los datos publicados de la Encuesta Mundial de Salud Mental para estimar la brecha de tratamiento. Para Canadá, Chile y Guatemala, la brecha de tratamiento se calculó a partir de los archivos de datos. Se estimaron la brecha de tratamiento media, media ponderada, y mediana, y la prevalencia de 12 meses por gravedad y categoría de trastorno mental para las poblaciones generales de adultos, niños y adolescentes, e indígenas. Se calcularon los años de vida ajustados por discapacidad y los años vividos con discapacidad a partir del estudio Carga Global de Enfermedad. Resultados Los trastornos mentales y por consumo de sustancias representaron el 10,5% de la carga mundial de enfermedad en las Américas. La tasa de prevalencia de 12 meses de los trastornos mentales severos varió del 2% al 10% en los estudios. La brecha de tratamiento media ponderada en las Américas para los trastornos moderados a graves fue del 65,7%; en América del Norte de 53,2%; en América Latina de 74,7%; en Mesoamérica de 78,7%; y en América del Sur de 73,1%. La brecha de tratamiento para los trastornos mentales graves en niños y adolescentes fue superior al 50%. Un tercio de la población indígena en los Estados Unidos y el 80% en América Latina no recibieron tratamiento. Conclusión La brecha de tratamiento para la salud mental sigue siendo un problema de salud pública. Una gran proporción de adultos, niños y personas indígenas con enfermedades mentales graves continúan sin tratamiento. El resultado implica una prevalencia elevada de trastornos mentales y de la carga mundial de enfermedad.


RESUMO Objetivo Compreender a lacuna de tratamento em saúde mental na Região das Américas examinando a prevalência de transtornos mentais, o uso de serviços de saúde mental e a carga global de doença. Métodos Foram utilizados dados de inquéritos comunitários de transtornos mentais na Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Peru e Estados Unidos. Os dados publicados na Pesquisa Mundial de Saúde Mental foram utilizados para estimar a lacuna de tratamento. Para o Canadá, Chile e Guatemala, a lacuna de tratamento foi calculada a partir de arquivos de dados. A lacuna de tratamento média, média ponderada e mediana, e a prevalência de 12 meses por gravidade e categoria de transtorno mental foram estimadas para as populações adulta, infantil-adolescente e indígena em geral. Os anos de vida ajustados por incapacidade e os anos de vida com incapacidade foram calculados a partir do estudo Carga Global de Doença. Resultados Os transtornos mentais e de uso de substâncias foram responsáveis por 10,5% da carga global de doença nas Américas. A taxa de prevalência de 12 meses de transtornos mentais graves variou de 2% a 10% entre os estudos. A lacuna de tratamento média ponderada nas Américas para transtornos moderados a graves foi de 65,7%; em América do Norte de 53,2%; em América Latina de 74,7%; em Mesoamérica de 78,7%; e na América do Sul de 73,1%. A lacuna de tratamento para transtornos mentais graves em crianças e adolescentes foi superior a 50%. Um terço da população indígena nos Estados Unidos e 80% na América Latina não recebeu tratamento. Conclusão A lacuna de tratamento para a saúde mental continua sendo uma preocupação de saúde pública. Uma alta proporção de adultos, crianças e indígenas com doença mental grave permanece sem tratamento. O resultado é uma elevada prevalência de transtornos mentais e de carga global de doença.


Subject(s)
Professional Practice Gaps , Mental Disorders , Mental Health Services , Americas
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